O promotor cível Carlos Romani enviou ontem novo ofício à Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), com a solicitação de informações sobre a construção de recuos na rodovia Washington Luís para embarque e desembarque de passageiros. O prazo para que a Artesp se manifestasse terminou no último dia 13, mas o promotor não recebeu nenhuma informação.

Romani instaurou um Procedimento Investigatório de Processo Civil no início de novembro do ano passado, depois de receber uma representação da Polícia Militar Rodoviária que apontava os riscos para os usuários de ônibus suburbanos ao aguardar o transporte às margens da rodovia. As empresas de ônibus que recolhem os passageiros ao longo da Washington Luís, no trecho que corta Rio Preto, foram notificadas para apresentar soluções que pudessem aumentar a segurança dos usuários.

Algumas negaram a existência de pontos ao longo da rodovia, outras sugeriram a construção de recuos para o embarque e desembarque de passageiros. A concessionária Triângulo do Sol, que administra a rodovia, é contrária à existência dos pontos. Segundo a concessionária, já foi proposta a transferência das paradas de ônibus para as avenidas marginais como forma de diminuir os riscos, mas nada foi feito. A Secretaria Municipal de Trânsito já se manifestou contrária à mudança dos pontos para as marginais alegando que as vias ficarão congestionadas.

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