Crateras, tráfego quase parado e longas filas. Na BR-158, que liga o Sul do Pará ao Centro-Oeste, a situação é crítica. A estrada alagada compromete o transporte de madeira, arroz, soja e carne da região. Em Mato Grosso, o rio Teles Pires, que corta o centro do estado, transbordou. Fazendas de soja ao longo da BR-163 foram alagadas.
Para os produtores que já começaram a colher, o desafio é outro: escoar a mercadoria – 80% das rodovias de Mato Grosso não são asfaltadas. Boa parte delas está intransitável. Em uma rodovia estadual, que liga fazendas à estradas federais, muitos caminhões estão atolados. Alguns, há dias.

A situação é mais grave na MT-170, principal ligação do Noroeste do estado com o resto do país. Em alguns trechos, a estrada praticamente acabou, virou um buraco abandonado. Um trecho de 180 quilômetros, que costuma levar três horas de viagem, pode demorar 20 horas.

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