Com o objetivo de reduzir os congestionamentos que ocorrem todos os dias entre os km 23 e 26 da Rodovia Castelo Branco, será construída uma quarta faixa, nos dois sentidos da pista expressa da rodovia. “Não é uma solução definitiva”, diz o engenheiro Odair Tafarelo, gestor de atendimento da Viaoeste, concessionária da rodovia. “Mas vai reduzir bastante os congestionamentos.”

O anúncio cumpre uma determinação da Agência de Transporte do Estado (Artesp) e foi feito ontem durante reunião entre diretores da Viaoeste, o prefeito de Barueri, Rubens Furlan, e o promotor de Meio Ambiente Marcos Lira.

No trecho, a circulação dos veículos no sentido São Paulo é dificultada pela contribuição do tráfego urbano procedente de Barueri, e, no sentido interior, pelos veículos que saem de Alphaville e Tamboré. De manhã, os congestionamentos se estendem das 7 às 10 horas; à tarde, das 17 às 20 horas. Para percorrer o trecho de três quilômetros, os motoristas chegam a levar até 50 minutos. “A capacidade da rodovia nesse trecho é para 5.500 veículos por hora, mas nos horários de pico recebe até 8 mil por hora”, disse Tafarelo. “Com a quarta faixa, a capacidade aumentará para 6.700 veículos por hora.”

Ainda não há previsão de quando as obras começarão. Os técnicos estão concluindo os estudos, principalmente com relação as duas pontes existentes no km 24, sobre o Rio Tietê. “As pontes não têm largura suficiente, por isso teremos de eliminar um dos passeios e, para isso, teremos de realizar obras de reforço”, disse Tafarelo.

O prefeito de Barueri se comprometeu em manter entendimentos com o Comando da Polícia Militar Rodoviária para mudar de local o posto de fiscalização do km 25. “A presença desse posto é responsável pela retenção do tráfego no local”, disse Furlan. “A prefeitura se compromete a construir outro posto rodoviário mais adiante, no km 28 ou 29.”

Motoristas que trafegam pelo trecho consideram a quarta faixa uma solução parcial . O engenheiro José Carlos Hollander, de Sorocaba, trabalha na região de Alphaville e passa pela região duas vezes por dia. “A solução definitiva seria construir a quarta faixa até o pedágio de Jandira”, afirma.

O presidente da Federação das Escolas do Estado de São Paulo, José Antonio Antiório, que mora em Alphaville e trabalha na capital, acha que alguma coisa tinha de ser feita. “Ando bem na pista com pedágio, mas para entrar ou sair de Alphaville é um transtorno. O problema começa na avenida de acesso ao condomínio ” Em um trajeto que normalmente faria em 20 minutos, ele gasta de 45 a 50 no horário de pico.

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