O programa, que teve início no dia 9 deste mês, começou no Rio Grande do Sul pela BR-293, que liga Santana do Livramento a Quaraí, e pela BR-287, entre São Vicente e São Borja. No dia seguinte (10), os trabalhos se estenderam por mais 15 trechos de seis rodovias.
De acordo com o coordenador do programa no estado, o engenheiro do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), César Maciel, mais de 600 operários trabalham na recuperação da malha federal, e “o trabalho está adiantado”.
César Maciel informou que, apesar do calor dos últimos dias, o tempo tem colaborado. Ele disse que “os buracos maiores já foram todos tapados. Hoje, já é possível trafegar por todas essas rodovias sem encontrar grandes buracos”, afirmou o engenheiro. Ele adiantou que, até o final de março, antes do prazo estipulado pelo presidente Lula, o trabalho será concluído e, então, começará a recuperação total das rodovias. Segundo ele, as prefeituras estão ajudando bastante.
O investimento do governo federal para recuperar as estradas do Rio Grande do Sul é de R$ 115 milhões, que serão aplicados na recuperação de 4,08 mil quilômetros da malha federal. O trabalho emergencial com contratos já firmados no início do ano abrangerá, até o final de março, cerca de 1.600 quilômetros de rodovias.
César Maciel reiterou que não houve necessidade de licitação para recuperação dessas rodovias porque a empresa portuguesa Pavias, vencedora de concorrência anterior, já vinha realizando o trabalho, que foi interrompido em abril de 2005, por determinação da Controladoria-Geral da União (CGU). “Como os contratos não foram rescindidos, o trabalho foi apenas retomado”, concluiu.