Coordenador do Dnit considera a rodovia deteriorada . No total, 4,5 mil km passarão por obras O coordenador regional do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) no RS, Marcos Ledermann, deu a largada ao Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segurança nas Estradas junto à BR 386, na altura de Sarandi e Soledade. A rodovia é uma das que Ledermann classificou como deteriorada . Anunciou o início, para hoje, das obras do trecho entre Sarandi e Iraí, no total de 143 quilômetros.

A ida do coordenador regional do Dnit ao Interior para verificar a situação das estradas e determinar o início das obras fez parte de uma operação realizada em todo o país a partir de ontem, incluindo a recuperação de 26,5 mil quilômetros de rodovias federais, inclusive as estadualizadas, em 24 estados e no Distrito Federal. No Rio Grande do Sul, a garantia da União é que os recursos atinjam R$ 115 milhões, dos quais R$ 102 milhões já estariam empenhados, e apenas R$ 13 milhões viriam do programa emergencial anunciado pelo presidente Lula. Ledermann esclareceu que as obras tiveram início nas rodovias federais gaúchas que foram estadualizadas por meio de medida provisória.

Os trabalhos nessas rodovias estavam paralisados desde abril do ano passado, atendendo à determinação do Dnit nacional , enfatizou. Entre os trechos a serem beneficiados com o programa emergencial estão os seguintes: BR 158, entre Palmeira das Missões e Júlio de Castilhos, e BR 377, de Cruz Alta a Panambi. Ledermann voltou a lembrar que na BR 287, de São Vicente do Sul até São Borja, os trabalhos se iniciaram ainda em dezembro de 2005. Destacou que as frentes não começadas ontem serão abertas ainda esta semana. Também esclareceu que, diferentemente de outros estados, o Rio Grande do Sul tem contratos firmados, que foram suspensos e agora estão apenas sendo retomados. Deixamos de conservar porque elas faziam parte das estadualizadas.

Agora, os contratos foram retomados, sem a necessidade de decretar emergência, como em outros estados , reforçou. Ledermann observou que os trabalhos de recuperação, conservação e manutenção irão abranger 4,5 mil quilômetros de rodovias federais gaúchas. Projeta ainda que a operação esteja concluída antes dos 180 dias exigidos pelo presidente Lula.

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