O Termo Aditivo assinado entre o Governo do Estado e representantes das empresas concessionárias de rodovias no Rio Grande do Sul prorrogando para 31 de dezembro de 2006 o prazo para definição do equilíbrio econômico dos contratos surpreendeu os transportadores rodoviários de cargas.

“Na realidade esse acordo pegou todo mundo de surpresa, embora nós tivéssemos participado de uma audiência com o governador Germano Rigotto na semana anterior” assinala o presidente do SETCERGS, Sérgio Neto, que esperava mais consideração com o setor.

“Nós representamos para a AGCR mais de 50% da arrecadação dos pedágios. Por isso esperávamos do Poder Público alguma consideração relacionada ao volume de arrecadação que proporcionamos e o que o setor de transporte e logística representa para a economia gaúcha” enfatiza.

Para Sérgio Neto, a princípio esse acordo não altera em nada a política de pedágios no Rio Grande do Sul.”O acordo não prevê reajustes nas tarifas de pedágios em 2006, mas o ano iniciou com os usuários pagando mais 7,5% para transitar nos pólos rodoviários” questiona o contraditório desse termo aditivo.

Ressalta ainda que esse aditamento não traz nenhuma vantagem para os usuários das rodovias, a não ser para o Governo do Estado, que ganha um pouco mais de fôlego para tratar desse assunto mais tecnicamente. “Tudo em nome desse alegado desequilíbrio financeiro do qual o próprio Governo e a sociedade não estão convencidos, por uma série de razões”, argumenta Sérgio Neto.

Já com relação ao outro item desse termo aditivo, Sérgio Neto acredita na palavra do governador Germano Rigotto, que desde o início vem garantindo que no seu governo não ocorrerá a instalação de novas praças de pedágios no Estado.”Essa é a única situação que realmente me parece alentadora e confiamos na palavra do governador Rigotto, proclamada na noite de 7 julho do ano passado, ao participar da solenidade de abertura da 7ª Transpo-Sul – Feira e Congresso de Transporte e Logística, em Bento Gonçalves” salienta o presidente do SETCERGS.

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