O Sindisan (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Litoral Paulista) está distribuindo, desde o início do mês, uma cartilha de prevenção ao roubo de cargas que indica aos motoristas de caminhões locais a serem evitados.
Feita em parceria com as polícias Civil e Militar, a cartilha apontas os quilômetros considerados perigosos para os motoristas nas rodovias Anchieta, Imigrantes, Cônego Domênico Rangoni e Padre Manoel da Nóbrega.
Em contrapartida, mostra também os pontos considerados mais seguros para as paradas. Todos foram indicados pela polícia e pelos usuários do sistema de transporte de carga.
Com 15 páginas ilustradas de dimensões de 10,5 cm x 15 cm, a cartilha também dá orientações básicas para que o motorista não reaja a assaltos, não revele a estranhos a natureza da carga, o trajeto e o destino e não dê carona. Fornece também telefones úteis.
De acordo com o presidente do sindicato, Marcelo Marques da Rocha, foram feitas inicialmente 20 mil cartilhas. Ele conseguiu firmar uma parceria com o Sest/Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) para impressão de mais 40 mil exemplares.
O coronel João Leonardo Mele, comandante da Polícia Militar da Baixada Santista e Vale do Ribeira, afirmou que a cartilha é o resultado de um trabalho conjunto de troca de informações que vem sendo feito nos últimos anos.
“Se você olhar assim, a cartilha tem até um aspecto infantil, mas a mensagem chega com uma clareza muito grande”, disse.
Os locais que a cartilha afirma que devem ser evitados são: na Anchieta, os kms 27 e 40 da pista sentido Santos-São Paulo; na Imigrantes, o trecho entre os kms 12 ao 28 em ambos os sentidos e no km 43 da pista sentido Santos-São Paulo; na Cônego Domênico Rangoni, o km 262 da pista sentido Praia Grande-Guarujá (na alça de acesso à Cosipa); na Padre Manoel da Nóbrega, o km 270 da pista sentido Guarujá-Praia Grande e o km 273 da pista sentido Praia Grande-Peruíbe.